É difícil colocar aqui todo o aprendizado adquirido nestes três anos de vivência no projeto. No primeiro ano fiquei muito angustiada e acho que foi no momento em que minha sala foi fechada que eu aprendi mais, porque neste período entre o encerramento das aulas e o segundo curso de formação eu pude avaliar minha atuação, minhas falhas, o que foi minha culpa e o que foi motivo externo e esse momento de reflexão foi decisivo não apenas para que eu retornasse, mas também para que eu me entendesse melhor, diminuindo um pouco o peso das minhas cobranças, para que eu reconhecesse minhas limitações.
Acredito que o segundo e o terceiro ano no projeto foram um aprofundamento deste aprendizado, que eu descobri que é contínuo, então não posso dizer que aprendi, mas sim que estou aprendendo:
Estou aprendendo a ouvir o outro;
Estou aprendendo a me ouvir;
Estou aprendendo a reconhecer meus erros;
Estou aprendendo a buscar o conhecimento impregnado em cada experiência;
Estou aprendendo a me despir dos meus preconceitos;
Estou aprendendo a me interessar mais pela história dos outros;
Estou aprendendo a aprender tudo isso com mais calma, sem tanta ansiedade;
E estou aprendendo principalmente que nessa lista não há ponto final, por que a história é um eterno ponto e vírgula esperando um outro tópico;
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